Reviravolta na segunda parte
A seleção portuguesa de sub-21 deu uma boa resposta após o empate diante da Ucrânia, ao vencer a Eslováquia por 3-1, numa partida de preparação para o Europeu da categoria, realizada no Estádio na Sihoti, em Trencin.
Apesar de não ter realizado uma primeira parte ao seu nível, a equipa das Quinas não merecia ir para o intervalo em desvantagem. Antes do golo de Sebastian Nebyla - desvio de cabeça após assistência, também de cabeça, de Dominik Holly, na sequência de um canto de Mario Sauer -, Portugal já tinha dado provas do seu valor e só por mero acaso não tinha chegado à vantagem. João Muniz (14' e 32') ficou perto de marcar, o mesmo acontecendo com Diego Moreira (27') e Tiago Tomás (30'). Pelo meio, a Eslováquia também deixara uma séria ameaça, com Adam Griger a levar a bola à barra da baliza de João Carvalho.
Dois jogadores-chave na reviravolta
Mas tudo haveria de mudar na etapa complementar - especialmente depois da expulsão de Marek Ujlaky. O selecionador nacional foi ao banco fazer uso de duas (das várias) barras de ouro e em boa hora lançou Carlos Borges e Henrique Araújo - Dário Essugo também entrou na mesma altura e equilibrou o miolo.
O extremo emprestado pelo Ajax ao Wolverhampton aproveitou uma assistência perfeita do ponta de lança cedido pelo Benfica ao Arouca e empatou a contenda. A reviravolta chegaria com nova sociedade destes dois artistas, com Borges a sofrer o penálti que Araújo converteria com êxito. Portugal estava, finalmente, na frente.
Em dupla vantagem (numérica e no marcador), os jovens lusos geriram o restante do tempo a seu bel-prazer, mas sem nunca tirarem os olhos da baliza contrária. E, como tal, foi com naturalidade que Paulo Bernardo também fez o gosto ao pé, respondendo com oportunismo a um belo cruzamento da esquerda de Flávio Nazinho.