O Arouca não conseguiu arrancar a Liga 2024/25 da melhor forma, ao perder, por 1-0, em casa, diante do Vitória de Guimarães. O conjunto de Gonzalo García entrou no campeonato com o pé esquerdo, vendo o seu homólogo vimaranense, Nélson Oliveira, marcar o único golo da partida ainda na primeira parte.
Apesar da derrota, o treinador do Arouca, Gonzalo García, considerou que a sua equipa apresentou uma boa exibição, lamentando apenas a falta de eficácia no último terço do terreno de jogo.
«Faltou algo na parte final»
«É sempre difícil perder. Acredito que fizemos um bom jogo, talvez tenha faltado algo na parte final, no último terço, no último remate... É certo que eles defenderam muito bem quando estavam mais atrás, têm jogadores de qualidade, estavam bem organizados e faltou, talvez, fazer uma mudança de velocidade e sair da pressão», começou por dizer Gonzalo García.
O técnico espanhol, de 40 anos, lamentou a falta de eficácia da sua equipa, apesar de considerar que o Arouca fez um bom jogo: «Penso que sim. Começámos bem, tivemos bons momentos, mandámos um remate ao poste, mas faltou qualquer coisa.»
Importância do grupo
Gonzalo García reconheceu que a ausência de jogadores de qualidade se fez sentir, mas salientou a importância do grupo: «Os jogadores de qualidade fazem sempre falta. Mas o mais importante é o grupo, se jogamos bem, os da frente vão ter mais oportunidades. Obviamente, quanto mais qualidade existir, melhor será a finalização.»
O treinador do Arouca reiterou a ambição da sua equipa, que quer ser «protagonista» e «competitiva» em todos os jogos: «Nós queremos ser uma equipa que compete sempre. Queremos ser protagonistas e, obviamente, cada jogo é diferente, depende do adversário, mas nós vamos sempre tentar ser quem decide o que se passa em campo. Nem sempre será possível, mas a ideia das equipas onde trabalhei é ser dominantes contra qualquer equipa.»
Satisfeito com a oportunidade em Portugal
Gonzalo García admitiu que a ausência de Cristo González, lesionado, se fez sentir, mas garantiu que o grupo está a trabalhar bem para aplicar as suas ideias: «Estou a experimentar várias dinâmicas. Os jogadores têm qualidade e vão chegar mais longe, porque nos escutam. Estou contente. Nesta fase, o mais importante é que tentem aplicar as ideias.»
Questionado sobre a sua estreia em Portugal, o treinador do Arouca mostrou-se feliz com a oportunidade e elogiou o ambiente no clube: «Estou feliz, sinceramente o ano passado decidi ficar em casa, mas tinha vontade de vir para Portugal, pelo que fico agradecido pela oportunidade. O melhor do Arouca são as pessoas, humildes, que estão sempre prontas a ajudar. Sinto-me cómodo porque também sou assim. Temos um grupo de capitães que se preocupa com quem vem e tenho a sensação de que já somos uma família.»