Onze Ideal da Época 2022/23 da Liga Portugal

  1. Rúben Amorim definiu um caminho pleno e certeiro desde o início
  2. Benfica e FC Porto em reestruturação
  3. Sporting preparado para o melhor com Gyokeres e Hjulmand

Rúben Amorim não tem poderes de médium, mas desde o início definiu um caminho que se revelou pleno e certeiro. Era pela frincha. Contra os canhões, acelerar, acelerar. Se o Benfica não tinha no banco o poder suficiente para rentabilizar o plantel de que dispunha, também o FC Porto estava numa fase de reestruturação na sequência das saídas de Otávio e Uribe. Isto para além de um ato eleitoral que acabou por colocar o ponto final no reinado de Pinto da Costa e que, naturalmente, acarretou uma turbulência natural.

Com um Braga a revelar-se interessantíssimo do meio-campo para a frente mas sem o mesmo arcaboiço à retaguarda, o Sporting não precisou de ler nos astros que a sua fortuna estava ao virar da esquina. Ainda por cima quando se tinha preparado para o melhor: com Gyokeres à cabeça e um Hjulmand que se revelou melhor do que a encomenda, os leões tiveram no guarda-redes o seu Calcanhar de Aquiles, que ainda assim nunca se mostrou catastrófico a ponto de fazer ruir um percurso quase imaculado. 90 pontos e Alvalade como verdadeiro caldeirão de vitórias. Pelo druida Rúben Amorim e a sua poção mágica de palavras. Falo logo existo.