Obras no Estádio Municipal de Arouca sob investigação

  1. Estádio Municipal de Arouca não cumpria requisitos da Liga Portuguesa em 2013
  2. Obras de pavimentação da pista e acessos realizadas sem procedimentos legais
  3. Empresa de Carlos Pinho adjudicada por ajuste direto em mais de 25 mil euros
  4. Arguidos já condenados noutro processo de prevaricação

Investigação sobre obras de infraestruturas em Arouca


O caso está relacionado com a realização das obras de pavimentação da pista e acessos ao Estádio Municipal de Arouca, no ano de 2013, de modo a conseguir a aprovação da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para participar nas competições profissionais.


Na acusação do Ministério Público, consultada esta quinta-feira pela LUSA, refere-se que, à data da subida dos arouquenses ao principal escalão do futebol português, os arguidos tinham consciência que o estádio «não cumpria os requisitos logísticos exigidos pela Liga para participar nas suas competições profissionais».

Alegadas irregularidades no processo


Em causa estava a falta de vias de acesso que permitissem a aproximação, estacionamento e manobra de veículos de emergência, uma vez que a pavimentação da zona à área de jogo era de terra batida. Para evitar a impossibilidade de utilização do estádio, o então presidente da autarquia terá entregado a obra à empresa de Carlos Pinho, violando, deste modo, «as regras e as normas aplicáveis à construção pública e à autorização de despesa».


Segundo o Ministério Público, a empreitada, que incluiu a realização de três rampas de acesso à pista circundante à área de jogo, bem como a própria pista em formato oval, foi realizada «sem a precedência de prosseguimento da contratação pública, cabimento ou previsão orçamental ou qualquer ato administrativo ou de controlo orçamental ou mesmo fiscalização das obras como estavam legalmente obrigados a fazer.», acabando por adjudicada, por ajuste direto, à empresa de Carlos Pinho, a troco de mais de 25 mil euros.

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